quinta-feira, 26 de maio de 2022

O produtor artesanal agora pode comercializar seus produtos a nível nacional e sem burocracia com o Selo ARTE


Programa realizado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem objetivo de certificar produtos artesanais e facilitar sua distribuição pelo Brasil.


Produtores de mercadoria artesanal de origem animal como queijos, pescados, embutidos e aqueles derivados de abelhas, leite e ovos podem comercializar seus produtos de forma menos burocrática e a nível nacional com o chamado ‘Selo ARTE’. A Lei nº 13.680 de 14 de junho de 2018 definiu novas regras no processo de fiscalização desses produtos feitos de forma artesanal e que sigam os parâmetros exigidos pelos órgãos de saúde pública dos estados e do Distrito Federal.

Para obtenção do Selo, é preciso que os produtos sigam normas de produção de alimentos artesanais estabelecidos por meio do Decreto nº 9.918 de 2019. As diretrizes do decreto estabelecem que a matéria-prima animal deverá ser produzida preferencialmente na unidade de processamento dos produtos; todo o processo deverá ser predominantemente manual; o produto precisará manter as características tradicionais e culturais com permissão da variação sensorial do lote; adoção de boas práticas agropecuárias; e a produção deve seguir a receita tradicional, sem adição de produtos e/ou conservantes químicos.

Para solicitar o Selo, o produtor deve procurar a secretaria de agricultura dos estados ou preencher o cadastro do Serviço Oficial de Inspeção e do Estabelecimento (link https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/manterUsuarioExt.action ) , no site do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), requisitar acesso aos sistemas SGSI e SGE. Após obter o login e senha, o produtor deverá apresentar os documentos necessários e poderá entrar com a solicitação do Selo ARTE.

Além do produtor conseguir distribuir seus produtos por todo o país, o Selo ainda simplifica a burocracia de registro e comercialização, atesta a qualidade do produto certificando-o como artesanal e singular, e fomenta a produção cultural de pequenas e médias agroindústrias.

A coordenadora-geral de Produção Animal da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI/Mapa), Marcella Teixeira, estima que 85%  dos produtos comercializados com o selo são de origem lácteos. Ainda, segundo o Mapa, a estimativa é que somente na produção de queijos artesanais, cerca de 170 mil dos produtores sejam beneficiados.

De acordo com a base de dados do Cadastro Nacional de Produtos Artesanais, atualmente são mais de 280 produtos artesanais já registrados com o Selo ARTE.


Sugestão de publicação para o Twitter:

Saiba tudo sobre a produção e comercialização de produtos artesanais para todo Brasil a partir do programa Selo ARTE, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
https:ly.bit/seloarte (link fictício)

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Comissão dos Direitos Humanos debate o crime de estupro no Brasil


Nesta segunda-feira (13), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal debaterá em audiência pública o crime de estupro no Brasil.
O presidente da comissão, Senador Paulo Paim (PT/RS), que também coordena a Frente Parlamentar dos Homens contra a Violência às Mulheres, acredita que o tema precisa urgentemente ser debatido, principalmente após os recentes casos de estupro que chocaram o país, que segundo ele são vergonhosos: “A cada onze minutos uma mulher é estuprada em nosso país. É um número alarmante e precisamos trabalhar para erradica-lo.”, concluiu.
Entre os convidados, estarão presentes a representante do Conselho Federal de Psicologia, Valeska Zanello, a Diretora Nacional na Coordenação de Mulheres, Eurídice Almeida, a Diretora Nacional de Secretaria para Assuntos da Mulher da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Sônia Maria Zerino, a Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Junéia Martins e a Doutora em Direito pela Universidade de Brasília com especialização em Direitos Humanos pela CESUSC, Soraia Mendes.
A audiência, que é interativa e conta com a participação popular, será transmitido pelo site do Senado Federal. Aqueles que quiserem enviar comentários ou perguntas podem participar por meio do Portal e-Cidadania no site ou pelo Alô Senado, no número 0800 61 2211.

Ricardo Vaz
Secretaria de Comissões do Senado Federal/Portal e-Cidadania

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Aos olhos da lente: A visão preto e branca de um mundo temperado

Foto: Blog Pelas Lentes

O que é mais importante em uma cozinha? Seriam as panelas? Os temperos? A chama? Claro, sem as panelas não haveria lugar para preparar a comida. Sem os temperos não teríamos o prazer do 'saborear'. Sem a chama, não conseguiríamos preparar nosso alimento. Mas posso dizer com total segurança que nada disso importa se não houver a "mão" que faz essa magia acontecer - Neste caso lê-se qualquer instrumento físico e humano capaz de sintetizar conhecimento em algum produto, seja por mãos, voz, olhos, pés, boca e o que sua mente imaginar.
Essa é uma analogia para explicar vários aspectos da vida, e talvez tenha sido essa a ideia dos criadores da Cozinha Fotográfica, que acontece mensalmente no Sindicato dos Jornalistas em Brasília. É uma oportunidade ímpar para quem quer conhecer os segredos de uma cozinha fotográfica. Afinal, quem não quer ter acesso aos melhores recursos?
Em cada edição sempre há experientes chefes, monstros - no melhor sentido - compartilhando suas experiências para adquirir o ponto exato dos seus pratos. As imagens são como iguarias deliciosas e únicas, os quais comemos com os olhos e digerimos na mente.
Foto: Ricardo Vaz
É um festival de troca de receitas, daquelas também que substituíam a realidade em épocas obscuras do Brasil. Fotografia é como misturar temperos para obter o melhor resultado, ou como preparar um baiacu - que mal preparado pode até matar. O ganhador do Prêmio World Press Orlando Britto¹ diria que "a fotografia e como um idioma. É preciso muita atenção para lê-la". E ele está certo. Tanto para preparar como para interpretar é preciso aguçar todos os sentidos, inclusive o sexto.









1- Orlando Britto é um dos mais experientes fotógrafos do país. Ostenta em seu currículo mais de cinquenta anos de cobertura dos governantes de Brasília, além de ter clicado todos os presidentes da república desde 1964. Orlando trabalho em jornais como O Globo e Jornal do Brasil e foi editor de fotografia da revista Veja. Atualmente dirige sua própria agência de notícias, a ObrittoNews. Orlando é dono de diversos prêmios nacionais e internacionais, como o World Press Photo do museu Van Gogh de Amsterdã na Holanda em 1979 e do prêmio Abril de fotografia, onde obteve onze indicações, inclusive o de Hors Concours.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Obras do terminal de Taguatinga Sul estão abandonadas

Foto: Ricardo Vaz

Após mais de um ano, equipamentos e materiais de construção estão expostos ao desgaste
RICARDO VAZ

A construção do terminal de ônibus de Taguatinga Sul, iniciada em abril do ano passado e avaliada em R$ 1,8 milhões, está parada. A previsão era entregar o serviço em novembro, mas cinco meses se passaram e o que se vê é um canteiro abandonado, ferros enferrujados e materiais de construção expostos ao desgaste do tempo. Enquanto isso, os ônibus ficam estacionados na rua, sem qualquer segurança, e o almoxarifado funciona em barracos de madeira provisórios, erguidos para funcionar durante as reformas.
Motoristas e cobradores que trabalham no terminal se sentem inseguros, porque, segundo eles, não há nenhum tipo de ronda policial no local, e o parque Boca da Mata serve de ponto para usuários de drogas. “Já cansei de chegar aqui de madrugada e ver nesse matagal aí gente mexendo com droga. Eles até tinham energia porque puxaram dos fios da rede elétrica”, conta um dos funcionários que prefere não se identificar.
Foto: Ricardo Vaz
Segundo a Secretaria de Estado de Mobilidade do Distrito Federal, a reforma do terminal de Taguatinga Sul foi paralisada temporariamente para atender às novas exigências técnicas, como por exemplo, um novo sistema de combate a incêndio, de proteção contra descargas atmosféricas e acessibilidade. No período da criação dos projetos não havia tal exigência que acarretou a necessidade de aditivo contratual.
A obra do GDF, executada pela construtora Shox do Brasil, teve financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  Segundo a secretaria, a reforma será retomada, mas não informou quando. Garantiu apenas que a previsão de conclusão é para o segundo semestre deste ano.

terça-feira, 29 de março de 2016

Quaresmeira: Época perfeita para florescer

Foto: Roberval Eduão
Quaresma é um período litúrgico da igreja Católica, que vai da quarta-feira de cinzas até o domingo de Páscoa, com o simbolismo da reflexão, penitência, luto, conversão espiritual e caridade. Para os religiosos, é tempo de perdão e reconciliação fraterna. Por florescer com cores mais intensas nessa mesma época, existe uma árvore símbolo conhecido como Quaresmeira.
Natural da mata atlântica, a Tibouchina Granulosa, ou simplesmente Quaresmeira, fixou suas raízes no planalto central, aderindo ao cerrado e compondo o colorido da cidade sem esquinas. Na madrugada desse último domingo o verão deu lugar ao outono, e agora as flores começam a cair. A Quaresmeira continua lá, florescendo dos tons de branco, passando pelo rosa até o roxo, cor simbólica da época religiosa.
A árvore, sem raízes agressivas, tem estimativa de vida semelhante ao do ser humano; pode viver de 60 a 70 anos. Na cidade, devido ao estresse, ela chegaria apenas aos 50. Não se sabe há quanto tempo as plantas que enfeitas as tesourinhas das Asas Sul e Norte estão lá, mas a função de levar embora o estresse de quem as observa com atenção é incalculável.
Segundo a Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), existe uma versão do surgimento da árvore, contada pelos índios. No Rio de Janeiro, em meados de 1566, os tamoios e os portugueses travaram luta pela território da ilha de Paquetá. Sabendo que perderiam para os colonizadores, os três chefes da tribo invocaram seus ancestrais, pedindo que houvesse uma interseção no lugar, lembrando que eles sempre seriam donos da ilha. Após as batalhas, nasceram naquela região três árvores de cores semelhantes aos que os caciques usavam em seus colares: o Ipê amarelo, as Paineiras rosas e as Quaresmeiras roxas.

Brasília não é só a capital dos Ipês – floridos, como diria aquela saudosa canção de Milionário e José Rico – é também a cidade com uma grande variedade de plantas que florescem o ano todo, assim como as árvores frutíferas que abraçam as grandes vias urbanas. Sombras, cheiros, cores enfeitam a grande metrópole idealizada por Juscelino Kubitschek e vivida pelo brasiliense.

Ricardo Vaz
ricardovaz.jornalista@gmail.com

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A tecnologia 'Over The Top' e a mudança no Ciberespaço


O chamado "Over The Top" (OTT) é um tipo de serviço de transmissão (streaming) de áudio e vídeo, como o Spotify ou iTunes. A tecnologia que o pioneiro Netflix popularizou é inovadora em muitos aspectos, pois a maneira do usuário consumir conteúdo mudou: Está mais dinâmica, rápida e objetiva. O OTT já está tão inserido no dia-a-dia do brasileiro que o Congresso Nacional está buscando maneiras de tributar o serviço.
Essa tecnologia, baseada em streaming, traz um leque infinito de possibilidade, tanto para o consumidor, quanto para o profissional de comunicação, este que precisa constantemente se atualizar com o contexto do ciberespaço.
Com uma população cada vez mais imediatista, o serviço ganhou espaço de forma rápida. Esperar uma semana inteira para ver o próximo episódio ou buscar download pirata de uma série já se tornou algo ultrapassado. Tudo está a um clique de distância.
As mídias estão de adaptando, pois a produção de conteúdo está mais colaborativa. A palavra da vez é interatividade. A cada vídeo, é possível publicar uma nova opinião, produzir um discurso ou declarar opinião contrária.
Essa facilidade de acesso à informação e de uma forma relativamente barata que a internet proporciona, enfrenta a oposição de operadoras de TV a cabo, a qual tem perdido um número considerável de assinantes para o serviço de streaming. A ideia da concorrência é que a modalidade receba regulamentação e o aplique de tributos, a fim de obter isonomia entre as partes.

Faculdade Anhanguera de Brasília
Tecnologias da Comunicação
Daniel Xavier
Douver Sá
Rafaela Xavier
Ricardo Vaz
Vitória Pereira



domingo, 15 de novembro de 2015

Como as novas mídias já interferem na sua vida?

Coluna


Quem possui celulares e TVs "inteligentes", Notebooks e Tablets de última geração, poderia imaginar que está inserido em um mundo imenso como um emaranhado de galáxias sem fim? 
Você certamente nunca ouviu falar em interface, ciberespaço, cibercultura, crossmídia, transmídia, convergência midiática e coisas do tipo. Claro, são conceitos teóricos, mas, mesmo sem querer, você faz parte deles. Estamos, cada vez mais, sendo "empurrados" para esses conceitos, ou, até mesmo, consumindo essas vertentes que fazem parte das novas tecnologias.
Consumir informações, por exemplo, já é algo muito mais interativo do que há certos anos atrás, quando o papel reinava na mesa do café-da-manhã da família. Aliás, estudos mostram que há um data em que os jornais impressos deixarão de existir; algo por volta da década de 20, 30.
O visual sempre importou para a sociedade. Estar bem apresentado, interagir com o maior número de pessoas possível é sempre bem-vindo. Isso é o que a interface quer fazer. Ela que estar bem apresentada, trazendo de forma mais fácil ao mundo tecnológico. Pense em um manual interativo, onde os caminhos são apresentados como um menu online de possibilidades.
Quando se fala em espaço tecnológico, onde você está inserido, exemplificando em contas bancárias, senhas, jogos online, conversas em aplicativos de mensagens, voz e vídeo, por exemplo, se fala desse grande espaço virtual onde é possível se conectar a rede, ou nas palavras dos teóricos, ao ciberespaço.
E, nesse mundo globalizado, usamos mais esse "espaço" para consumir culturas de outros lugares. Nos envolvemos em mundos diferentes sem sairmos do lugar, apenas com um aparelho tecnológico em mãos. Culturas de outros países vivem ditando a nossa moda, interferindo em nossos costumes. Essa é a cultura através do espaço, a cibercultura.
É possível usar as redes sociais para interagir em programas de TV, por exemplo, que disponibilizam várias formas de interação por "caminhos"distintos, como uma forma de transição, de transmitir. Isso é a transmídia: conteúdos diferentes de informação para um mesmo fim. E o que se entende por crossmídia é o agendamento daquilo que é importante, relevante em escala maior e homogênea, com a mesma linguagem.
É interessante encontrar no mesmo espaço diversas formas de comunicação. Assim como é possível ao ser humano ver, respirar e sentir, existem meios que também possibilitam essas sensações. Convergência midiática é o que se pode chamar também de convergência das emoções visuais. A facilidade de ter tudo isso em um só lugar, como o Skype que usa vídeo e voz, os álbuns virtuais, que permite compartilhar momentos da nossa vida em escala global, o Periscope que transmite imagens ao vivo e permite a interação do telespectador, e tantos outras ferramentas que traz um leque de opções de comunicação na palma da nossa mão.
Não é um bicho-de-sete-cabeças. Estamos muito mais dentro do que fora. Sem saber, somos direcionados para as evoluções tecnológicas, mesmo que nos recusamos. Isso faz parte de nós, nós somos parte disso, criamos essas demandas através de nossos anseios. 

Faculdade Anhanguera de Brasília
Novas Tecnologias - Daniela A. Rabelo

Andressa Nunes 6658394419
Augusto Almeida 1299520302

Ricardo Vaz 6814016226